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Laboratório com cenário básico de SDN (Redes Definidas por Software) usando o ONOS como controlador e o CNETLAB com plataforma de emulação dos dispositivos de rede.

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JoseCarlosNF/sdn-cnetlab-occlient-hello

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sdn-cnetlab-occlient-hello

Com o objetivo de introduzir os estudos sobre gerenciamento de um ambiente de redes definidas por software (SDN) multidomínio, utilizando o projeto ONOS como controlador, esse repositório é um apanhado geral de passos e conceitos básicos necessários para a construção de um ambiente de testes simples.

📌 Tópicos abordados

Se você chegou até o ponto de querer fazer um laboratório existem duas possibilidades, você já sabe o que é uma SDN e como ela funciona, ou você é um dos meus e gosta de aprender na prática. Mas ressalto, existem muito conceitos e fundamentos que facilitam o entendimento sobre o assunto, então não espere entender tudo de primeira, a constância é melhor do que os grandes saltos.

ONOS

Controlador SDN, atualmente o mais aceito quando a abordagem é open-source.

OpenRAN

Abordagem aberta para redes via rádio. Alguns exemplos são as redes de telefonia celular.

Note

No Brasil temos o programa OpenRAN@Brasil, incentivando o desenvolvimento e a inovação em componentes da arquitetura OpenRAN.

OCCLIENT

CLI proposta para manutençã e configuração de ambientes multidomínio, controlados pelo ONOS.

CNETLAB

Será o componente responsável por emular os dispositivos de rede. Repositório do CNETLAB.

🚀 Rodando

O ambiente foi pensado para depender o mínimo possível da plataforma onde está rodando e prover a heterogeneidade de um sistema distribuído, característica bastante explorada pelas SDNs.

Em todo projeto, a documentação dos passos e abstração foi levada em consideração. Então não devem ser esperados problemas ao tentar executar esses mesmo laboratório em alguns anos ou meses.

Utilizaremos as seguintes ferramentas:

  • VirtualBox: para subir o emulador. Optei por usar em uma VM, pois como é necessário instalar alguns componentes diretamente no sistema operacional, e a própria manipulação das funções de rede acontecem em nível de kernel, para evitar problemas com o ambiente local, preferi usar um ambiente mais controlado e que pudesse ser replicado com facilidade.

  • Vagrant: será a ferramenta que subirá a VM no VirtualBox, através dela toda a configuração necessária para a VM será abstraída, e apenas acessaremos a máquina para executar os scripts de emulação dos dispositivos.

  • Docker: instalado na VM, será responsável por rodar o controlador e os dispositivos emulados pelo cnetlab.

🧪 Executando o ambiente

Para ter um ambiente minimamente viável, você precisa de um controlador onos e alguns dispositivos sendo emulados pelo cnetlab.

Existem pelo menos duas formas de provisionar esses componentes. Você pode subir uma instância do ONOS controller manualmente, ativando as aplicações necessárias para o seu laboratório (exige mais conhecimento sobre os componentes). Ou utilizando os cenários já descritos no CNETLAB. Nesse caso, o controlador será provisionado pelo próprio CNETLAB, junto com os demais dispositivos (exige menos conhecimento sobre os componentes).

Tip

Recomendo que utilize a VM, inclusive para provisionar o ONOS manualmente. Por ser um ambiente isolado da máquina local, tende a ter um comportamento de mais fácil replicação, uma vez que o estado base pode ser retomado a qualquer momento, destruindo e provisionando o ambiente novamente.

Provisionamento da Máquina Virtual

O processo de provisionamento da máquina virtual consiste na obtenção da imagem base (Ubuntu 20.4 LTS) e instalação das dependências e clone dos repositórios. Todos esses passos são abstraídos pela utilização do vagrant.

Comandos básicos do vagrant

Os comandos a seguir ligam, acessam, desligam e destroem a máquina virtual.

vagrant up
vagrant ssh
vagrant down
vagrant destroy --force

Executando o ONOS

Utilizado quando estamos subindo o controlador manualmente.

docker run --name oran-onos --network host -d muriloavlis/oran-onos:v2.0.0

Através do comando a seguir você pode obter os logs gerados pelo controlador. Não deve ser uma preocupação no início, mas vou deixar na página inicial pra facilitar uma consulta posterior.

docker logs -f oran-onos
Acessando o ONOS via SSH (Opcional)

Essa é uma dica para os amantes de terminal e CLIs, como eu. Devemos lembrar que a abordagem de software pressupõe uma arquitetura API First. Logo, a maioria das ações que podem ser tomadas através de uma interface mais programática, como uma CLI, ou mesmo o occlient.

Como estamos em um ambiente mais controlado, podemos acessar o controlador diretamente, via ssh. Para instalar e acessar o ssh no container do controlador, basta executar os comandos a seguir:

docker exec -it oran-onos apt update
docker exec -it oran-onos apt install -y ssh
docker exec -it oran-onos ssh -p 8101 onos@localhost
# A senha é `rocks`

⚠️ Problemas comuns

É praticamente certo que o cnetlab deixará algum rastro quando o cenário que você está testando não possa ser executado. Nesses casos tente executar os passos a seguir, deletando todos os containers e redes criadas.

Limpando os containers

Remove todos os outros containers que não sejam o nosso controlador, cujo nome do container é oran-onos.

docker rm -f (docker ps -a --format json | jq -r '. | select(.Names|test("oran-onos")|not) | .ID')

Warning

Na máquina virtual estamos usando como shell o fish, mais amigável que o tradicional bash. Entretanto tem algumas peculiaridades com a sintaxe.

Esse comando não funcionará no bash, você precisa adicionar o $ antes do (. Deixando-o assim $().

Limpando as redes

Dentro da máquina virtual, as redes virtuais são criadas apenas pelo CNETLAB. Então não precisamos nos preocupar em simplesmente deletar todas.

ip --all net delete

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